Nos disseram para fazermos da seguinte forma:
- Pegue um jornal.
- Pegue a tesoura.
- Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
- Recorte o artigo.
- Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.
- Agite suavemente.
- Tire em seguida cada pedaço um após o outro.
- Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.
- O poema se parecerá com você.
- E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público.
Então, caros admiradores do blackinho de quatro, eis o nosso poema dadaísta:
"Dune-dune-dê, salamé mingué
tchubirabiron
Australopitecos, homosapiens Ei-tum, bate coração, ei-tum, coração pode bater
De quatro eu ando, sou preto e manco
Nasci lá na Africa, e sou um negão
Cheguei no Brasil, e virei um ladrão
Meu nome é estranho
Sou o pônei Africano
hihgipsghpisghsigsigighigghisghighghghghhghg
aaahaakddd-r-eri-eir-eirir-egkkg-wi-ittttttfresc0!
Obs. É proibida a reprodução, total ou parcial, desta obra intelectual com Registro na Internet.
Nenhum comentário:
Postar um comentário