Combustível para o ganho de força e massa muscular, ela acaba de ganhar status de alimento, deixando para trás o passado que permitia sua venda apenas sob a forma de medicamento, o que exigia receita. Com a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em breve a substância será encontrada em supermercados, lojas de suplementos esportivos, postos de conveniência e farmácias do país. Qualquer pessoa poderá comprá-la. Mas, segundo a Anvisa, só atletas de alto rendimento esportivo devem fazer uso dela.
Quem tem alguma experiência na musculação provavelmente já ouviu falar na creatina. Disponível geralmente em pó, mas também na versão líquida ou em tabletes (mais comum em artigos importados), ela é um composto de aminoácidos (arginina, metionina e glicina) produzido em pequenas quantidades pelo organismo e presente em alimentos como arenque, cavalinha (peixes) e carnes vermelhas. Trata-se de um dos suplementos mais consumidos no mundo. Um levantamento publicado na Revista de Nutrição em 2002, quando o comércio por aqui contava com o respaldo da lei, mostrou que 38% dos alunos de academias nacionais tomavam pelo menos um complemento alimentar. Desses, 10% eram de adeptos da substância. Até mesmo em clubes profissionais o uso era notório – o ganho de massa do jogador Kaká no início da carreira nos gramados foi atribuído, em parte, à suplementação com ela.
Pessoas que consumiram. Antes e depois:
Paul James
Cadela Wendy
Julius Julio
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